Dom Pedro II. Neg. von Braum. Clément & Cia. Paris. Therese Prinzessin von Bayern. Meine Reise in den brasilianischen Tropen. Berlin 1897

BRASIL-EUROPA

REFERENCIAL DE ANÁLISES CULTURAIS DE CONDUÇÃO MUSICOLÓGICA

EM CONTEXTOS, CONEXÕES, RELAÇÕES E PROCESSOS GLOBAIS


 
Pe. JOSÉ MARIA XAVIER

1819 - 1887


MATINAS DE NATAL






 PROGRAMA

BICENTENÁRIO DE D. PEDRO II
1825-2025


Matinas de Natal do Pe. José Maria Xavier. 1885. Responsorium III. Acervo A.A.Bispo. Copyright
Matinas de Natal do Pe. José Maria Xavier. 1885. Responsoriumn VIII. Acervo A.A.Bispo. Copyright

Antonio Alexandre Bispo


José Maria Xavier, sacerdote e compositor de São João del Rei, Minas Gerais, é uma das personalidades da história da música que não devem deixar de ser consideradas em estudos do século XIX referentes ao Brasil e suas inserções em processos culturais e eclesiásticos em contextos globais. 


Torna-se oportuno, em 2025, quando se celebra o bicentenário de D. Pedro II (1825-1891), recapitular estudos que vêm sendo desenvolvidos desde a década de 1960 no Brasil e que tiveram prosseguimento na Europa. Essas interações entre o Brasil e a Europa levaram à consideração e à execução de suas obras em diferentes contextos e ocasiões nas décadas que se seguiram.


Esses estudos desempenharam papel significante no desenvolvimento de estudos musicológicos. Como sacerdote e compositor que se salientou sobretudo pelas suas obras para o culto católico, foi tratado sobretudo em estudos referentes à música sacra e em diálogos com pesquisadores de música sacra e de história eclesiástica. As suas Matinas de Natal, também pelo fato de terem sido impressas em Munique, Baviera, foram objeto de particular atenção na Alemanha.


São Paulo - São João del Rei


O Pe. José Maria Xavier passou a ser lembrado em São Paulo em círculos de professores de música e estudantes que mantinham contatos com cidades de Minas Gerais. Entre eles, deve-se recordar Andrelino Vieira, maestro, compositor e educador musical proveniente de Santana do Parnaíba, então professor de Canto Orfeônico e diretor do Conservatório Musical Osvaldo Cruz, cujas obras musicais e compêndios eram amplamente difundidas em São Paulo, em cidades do interior do Estado e em Minas Gerais. Andrelino Vieira mantinha contatos com São João del Rei, onde composições suas eram conhecidas e executadas. As suas relações com o maestro Pedro de Souza, importante personalidade da vida musical local possibilitava intercâmbios e estabelecia elos entre instituições paulistas e aquelas de São João del Rei. As suas relações com músicos do Conservatório Musical Pe. José Maria Xavier dessa cidade foram decisivas para o despertar de interesses pela vida musical de São João del Rei em São Paulo.


No âmbito dos estudos de história da música, o nome do Pe. José Maria Xavier era considerado apenas em cursos de conservatórios que ainda se guiavam segundo a Storia della Musica nel Brasile de Vincenzo Cernicchiaro (Milão: Fratelli Riccioni1926), devendo-se salientar o Conservatório Musical Carlos Gomes de São Paulo, principal instituição de ensino musical da comunidade ítalo-brasileira de São Paulo. 


A intensificação dos interesses por este e outros músicos de São João del Rei inseriu-se no contexto mais amplo da renovação e abertura de perspectivas nos estudos histórico-musicais em época marcada pela introdução de cursos superiores de música, o que motivou revisões quanto a conteúdos e procedimentos em matérias até então consideradas como complementares nos programas de conservatórios. 


Essas reflexões e diálogos levaram ao questionamento de modos de pensar e proceder, ao reconhecimento da necessidade de superação de categorizações e interpretações de esferas como aquelas do erudito, popular e folclórico, de maior atenção a músicos e obras que não correspondiam exatamente a esses critérios, a compositores esquecidos ou silenciados e à história e vida musical de cidades do interior de São Paulo daquelas de outros Estados. 


O direcionamento da atenção a processos, determinando uma abertura de perspectivas, de superação de separações e fronteiras, assim como o fomento de correspondentee modo de ver, pensar e agir passou a ser objetivo do movimento Nova Difusão e do seu Centro de Pesquisas em Musicologia. Não a difusão de obras para fins de ilustração ou de educação do povo, como em geral praticado, mas sim a difusão de uma nova mentalidade, marcada por abertura de visões e de interesses, pela intensificação de relações e interações entre diferentes esferas da vida sócio-cultural e de diferentes regiões e cidades passou a ser escopo do movimento renovador em teoria e prática. Essa reorientação teórica foi decisiva para o empenho de estreitamento de contatos e cooperações entre São Paulo e Minas Gerais a partir de 1968, ano no qual fundou-se formalmente Sociedade Nova Difusão.


150 Anos do Pe. José Maria Xavier


Em 1969, celebrou-se a passagem dos 150 anos de seu nascimento pelo Conservatório Estadual de Música Pe. José Maria Xavier de São João del Rei. Essas comemorações foram atentamente consideradas em São Paulo. O concerto ali realizado, no sábado, 23 de agosto de 1969, foi objeto de atenção no Centro de Pesquisas em Musicologia. O evento, promovido pelo Conservatório Estadual de Música, pela Sociedade de Concertos Sinfônicos, pela Orquestra Lyra Sanjoanense e pela Orquestra Ribeiro Bastos, incluiu várias obras do compositor até então não conhecidas em São Paulo. 


O programa foi aberto por soneto de Maria do Carmo Hilário declamado por Alcina do Carmo Monteiro Resende, aluna do Conservatório. Nele apresentaram-se obras para orquestra de José Maria Xavier, tanto religiosas como seculares. Nela executou-se um Ofertório para cordas, de 1875, o que dava testemunho da prática de música instrumental nas celebrações litúrgicas, em particular em partes do Proprium. Tomou-se conhecimento que o compositor dedicara-se à composição de minuetos, como aquele composto em 1852 (Minueto em ré) e em 1865, o que chamou a atenção pelo seu interesse por essa dança de época já remota em meados do século XIX. A inclusão de uma valsa da sua autoria, de 1868, surgiu como mais um indício de sua atenção por danças estilizadas, agora da sua época, assim como do seu significado para a história da valsa no Brasil.


A segunda parte do programa, aberta com alocução de Mozart Novais, foi inteiramente dedicada à música sacra para vozes e orquestra na obra do Pe. José Maria Xavier. Foi aberta pelas Matinas de Natal do compositor, das quais se apresentaram o Invitatório Christus natus est, o 2° Responsório Hodie nobis de coelo pax vera descende e o 6° responsório Sancta et immaculata Virginitas. Seguiu-se o Gradual para Quinta-Feira Santa Christus factus est. O programa encerrou-se com o Kyrie e o Cum Sancto Spiritu da Missa da Assunção de Nossa Senhora. A execução das Matinas de Natal em 1969 foi o marco inicial da especial atenção a essa obra que marcou os estudos do Pe. José Maria Xavier nos anos que se seguiram.


Recepção de Pietro Generali (1773-1832)


A consciência do significado do Pe. José Maria Xavier para os estudos musicológicos foi sobretudo despertada pela execução da Abertura de Les Bachantes de Pietro Generali por ele reorquestrada. Esses trabalho revelou a atenção que o Pe. José Maria Xavier dedicavam a desenvolvimentos na vida musical européia, tanto na esfera da ópera como da música sacra. Como o título da obra indica, o Pe. José Maria Xavier baseou-se na Ouverture à grand Orchestre de l'opéra Les Bacchantes editada na Alemanha ao redor de 1815 (Bonn e Colonia: Simrock). A obra remontava a um passado recente, anterior a seu nascimento (1819). Generali era um compositor que, embora ofuscado pelo sucesso de G. Rossini, celebrado também no Brasil à época da Independência, destacara-se desde o início do século XIX pelas suas composições sacro-musicais. 


A reelaboração da abertura de Les Bacchantes pelo Pe. José Maria Xavier trouxe à consciência a necessidade de uma maior atenção ao significado de Generali para estudos da música no contexto mediterrâneo, de relações entre centros musicais da península itálica, de Nápoles, do reino das Duas Sicilias e da península ibérica, e assim também para Portugal e para o Brasil nos anos que se seguiram à vinda da família real em 1808 e à época do Reino Unido Portugal, Brasil e Algarves. Generali atuou em Barcelona como diretor de sociedade lírica no Teatro Santa Cruz. Alcançou sucessos também em Paris em 1819 e em Nápoles entre 1821 e 1823, destacando-se como compositor de óperas. Foi professor de Luigi Ricci (1805-1859), compositor que, com o seu irmão Federico Ricci, teve obras representadas no Rio de Janeiro e amplamente difundidas no Brsil, salientando-se a abertura de Il Crispino e la comare em instrumentações para bandas de música. 


Generali dirigiu a ópera de Palermo, no reino das Duas Sicilias entre 1823 e 1825. Significativo para estudos de sua inserção em processos político-culturais é o fato de ter sido maçom, marcado por posições e concepções que tinham paralelos com aquelas vigentes na maçonaria no Brasil e em Portugal em época de tensões entre correntes reacionárias voltadas á reinstalação do absolutismo e aquelas liberais que defendiam a constituição. Como no Brasil, o pertencimento a uma loja maçônica não era por ele compreendido como incompatível com a religião e com o seu catolicismo como compositor sacro-musical. Esse posicionamento, porém, do ponto de vista político, não correspondia ao conservadorismo anti-liberal do reino das Duas Sicilias. Deixando Palermo, tornou-se mestre de capela em Novara, em 1827, sendo sucedido após a sua morte em 1832 por Saverio Mercadante (1795-1870) em 1833, compositor que nos anos precedentes tinha atuado na Península Ibérica..


Encontros em São João del Rei em 1971


A comemoração dos 150 anos do Pe. José Maria Xavier deu ensejo àa realização de viagem de estudos e contatos a São João del Rei por representantes da diretoria da Nova Difusão em 1970. Nos encontros ali realizados, pôde-se compulsar as partituras utilizadas nos acervos locais, considerar o estado dos conhecimentos histórico-musicais a respeito de sua vida e obras, assim como vivenciar a execução de suas obras durante os ofícios, em particular também do Gradual para Quinta-Feira Santa. 


Em colóquios realizados com o maestro Pedro de Souza, membros da Lira Sanjoanense, da Orquestra Ribeiro Bastos e José Américo da Costa, pesquisador local, considerou-se a situação dos conhecimentos referentes ao Pe. José Maria Xavier.


Sinopse: formação e vida


Nascido no dia 23 de agosto de 1819 na rua de Santo Antonio em São João del Rei, José Maria Xavier teve a sua iniciação musical em gramática latina e música com Guilherme José da Costa e Francisco Martiniano de Paula Miranda (1823-1903), este um de seus tios. Adquiriu a sua formação sobretudo na prática de coro da igreja, tendo também aprendido vários instrumentos, entre eles violino e clarineta. Decidindo-se pela vida religiosa, recebeu formação teológica e humanística, sendo consagrado sacerdote. Celebrou a sua primeira missa no dia 23 de maio de 1846. Iniciou o seu ministério como vigário de Rio Preto em 1847. Em 1854, tornou-se vigário de vara de São João del Rei. Especial atenção merece a espiritualidade carmelita do Pe. José Maria Xavier. Em 1859, foi nomeado comissário da Ordem Terceira do Carmo. 


A sua atuação sacerdotal decorreu assim em em anos marcados por significativos acontecimentos na história da música sacra do século XIX, podendo-se lembrar da composição da Missa São Pedro de Alcântara de Elias Álvares Lobo (1884-1901), dedicada a D. Pedro II. Foi a época também da reorganização da Capela Imperial e da reinstitucionalização da orquestra sob Francisco Manuel da Silva (1795-1965).


O reconhecimento de sua obra como compositor sacro expressou-se na medalha de prata que recebeu como compositor na V Exposição Industrial Mineira em 1872. Em 1879, foi nomeado provedor da Santa Casa de Misericórdia


Consideraram-se nos encontros as seguintes obras: Endoenças completas, Matinas do Natal, Missa e Credo, Matinas d’Assunção e Novena, Matinas do Espírito Santo, da Conceição, de Santa Cecília, de São José, do SS. Coração de Jesus, várias missas e composições de Credo, Antífonas, Solos ao Pregador, vários hinos, ladainhas, vários hinos do Espírito Santo (Veni Sancte Spiritus), Domine, Gloria Patri, assim como as Novenas das Mercês e de São Gonçalo, estas duas últimas intensamente praticadas.


Tradição viva, fontes históricas e realização sonora


A constatação da tradição viva do cultivo de obras do século XIX em São João del Rei levou a estudos histórico-musicais e de prática de execução de orientação cultural tratados em aulas e conferências em São Paulo a partir de 1970. As relações entre as partituras consideradas e a realização sonora, correspondeu ao escopo interdisciplinar do Centro de Pesquisas em Musicologia, uma vez que exigia tanto procedimentos históricos como empíricos. 


A necessidade de consideração da realidade sonora de obras do século XIX - e não o partir exclusivamente das fontes escritas segundo princípios qualitativos da atualidade - foi tema discutido com pesquisadores no Museu de Artes e Técnicas Populares, assim como em cursos de História da Música da Faculdade de Música e Educação Musical do Instituto Musical de São Paulo, entre 1972 e 1974. Criou-se para a experimentação de uma prática de execução histórica de orientação culturológica de obras do passado brasileiro o Coro e Orquestra de Música Sacra Paulista Instituiu-se o curso de Prática de Execução Musical com essa orientação, uma iniciativa pioneira em escolas superiores de música e institutos de musicologia.


Internacionalização dos estudos


A celebração dos 450 anos de Palestrina em 1975 levou à consideração especial de fontes sacro-musicais levantadas no Brasil no projeto de desenvolvimento de uma musicologia orientada segundo processos culturais em contextos globais desenvolvido a partir da Alemanha em 1974. Em encontros iniciais em Lüneburg e na Escola Superior de Música de Hannover, a atenção foi dirigida ao século XIX em contexto evangélico, - em particular com referência ao redescobrimento de Bach -, e suas relações com aquele referenciado por Palestrina no movimento restaurativo católico do Cecilianismo alemão. 


A celebração do centenário da escola de música de Ratisbona, na Baviera, principal centro do Cecilianismo motivou a realização de um encontro no qual discutiu-se a necessidade de revisão de concepções e práticas do ideário referenciado por Palestrina no século XIX. A atenção foi dirigida à necessidade de uma maior diferenciação das diferentes correntes sacro-musicais do século da Restauração e Historicismo na Europa, também e sobretudo na esfera de língua alemã. 


O fato das Matinas de Natal do Pe. José Maria Xavier ter sido obra impressa em Munique, levantou a questão das suas relações com o movimento restaurativo alemão nas suas diferentes vertentes. Os intentos de restauração sacro-musical não foram em todas as igrejas, em particular aquelas de localidades do interior, de aldeias, seguidos com a severidade apregoada pelos principais representantes do Cecilianismo. Manteve-se em vários locais a prática do acompanhamento instrumenal, sendo esta também defendida por músicos conscientes da tradição coro-orquestral. Tratou-se assim de considerar a linguagem musical das Matinas de Natal em comparações com obras de compositores menos considerados na literatura do Cecilianismo.


I Simpósio Música Sacra e Cultura Brasileira 1981


Os estudos elaborados no Brasil e discutidos na Alemanha a partir de fontes brasileiras motivaram, fundamentaram e possibilitaram a realização do primeiro simpósio da série de simpósios internacionais de tema Música Sacra e Cultura Brasileira em São Paulo, em 1981, para o qual teólogos e pesquisadores de instituições pontifícias foram convidados. Na sessão do evento dedicada á Música Sacra no século XIX no Brasil, apresentou-se as Matinas de Natal do Pe. José Maria Xavier. A obra, trazida do Brasil, foi reenviada da Alemanha para ser executada durante o simpósio, contando-se com a participação de músicos de São João del Rei que haviam possibilitado a obtenção da edição em 1970. No âmbito do simpósio fundou-se a Sociedade Brasileira de Musicologia.


I Fórum de Música Alemanha/Brasil 1982


As Matinas de Natal foram pela primeira vez executadas na Europa no âmbito do I Fórum de Música Alemanha/Brasil realizado pela Escola de Música da cidade de Leichlingen em cooperação com a Sociedade Brasileira de Musicologia, o seu primeiro evento no Exterior.

Dele tomaram parte representantes da Associação Alemã de Escolas de Música, de institutos de musicologia, sendo efetivado sob o patrocínio da Embaixada do Brasil. 


A obra foi tratada em cursos e conferências histórico-musicais sob o aspecto de questões voltadas á imagem do Brasil no Exterior e à sua auto-imagem nas suas transformações no decorrer do tempo. A obra foi analisada em aulas teóricas. A partir da edição trazida do Brasil em 1974, os alunos da Escola de Música prepararam os materiais para a sua realização sob a direção de Sueli Bispo-Steden. As Matinas de Natal do Pe. José Maria Xavier foram executadas por coro constituído por docentes e alunos em concerto natalício no término da Semana de Música Alemanha-Brasil com a participação de instrumentistas convidados regidos poe Andreas Redlin. A obra, na sua edição de Munique, foi publicada em reprodução no primeiro número dos cadernos Leichlinger Musikforum.


Imagem de São João del Rei na Europa do século XIX


O tratamento do tema referente às imagens do Brasil e da Alemanha nas suas transformações no Fórum devia servir à superação de estereótipos e de visões a-históricas, resultantes de projeções do presente a decorrências do passado. Nesse contexto, procedeu-se à leitura de referências às diversas regiões do Brasil na literatura européia do século XIX. 


No contexto da execução da obra do Pe. José Maria Xavier, a atenção foi dirigida sobretudo a Minas Gerais. Uma das publicações consideradas foi a  História e Descrição do Brasil e da Guiana de Ferdinand Denis (1798-1890), historiador e bibliotecário da biblioteca Saint-Geneviève de Paris,  publicada em francês e traduzida para o alemão  em 1830 (Geschichte und Beschreibung von Brasilien und Guyana, Stuttgart: S. Schweizerbart’s Verlagshandlung). Nela, Denis refere-se a São João del Rei, cidade por ele visitada, e que registra como bela e rica:


"Seguindo-se a estrada que leva da Província do Rio de Janeiro ao interior, chegamos a São João del Rey, que foi construída ao pé da Serra do Lenheiro, e que é cortada pelo Rio Limpo, que tem o seu nome da pureza de sua água,; algumas milhas de São João del Rey, essa bela e rica cidade, encontram-se, também na Comarca do Rio das Mortes, as  mais ou menos florescentes localidades de Queluz, São Carlos de Jacuí, Santa Maria de Baependi, Campanha, Barbacena e Tamanduá.” (op.cit. 365). (Trad. A.A.Bispo)


Desenvolvimentos subsequentes


José Maria Xavier foi considerado em conferências, cursos e seminários em diversas ocasiões e contextos. Após a fundação do Instituto de Estudos da Cultura Musical do Mundo de Língua Portuguesa em 1985, a sua obra foi tratada em contextos abrangentes de regiõesne comunidades marcadas pelos portugueses. A sua posição no movimento restaurativo sacro-musical em âmbito geral foi estudada a partir de considerações dos diferentes pontificados. Uma particular atenção voltou-se ao pontificado de Leão XIII. 

D. Pedro II. Kaiser von Brasilien. Phot. Melsenbach Riffarth München. V. Braun Clément, Paris. Da obra: Therese Prinzessin von Bayern, Meine Reisen on den Brasilianischen Tropen. Berlin D. Reimer (Erst Vohsen) 1897.

Este texto é extraido da publicação

Antonio Alexandre Bispo. Pedro II 200 Anos. Música em estudos euro-brasileiros do século XIX. Gummersbach: Akademie Brasil-Europa & Institut für Studien der Musikkultur des portugiesischen Sprachraumes e.V.
416 páginas. Ilustrações. (Série Anais Brasil-Europa de Ciências Culturais)
Impressão e distribuição: tredition. Ahrensberg, 225.


ISBN 978-3-384-68111-9


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Pedro II Kaiser von Brasilien. Phot. Melsenbach Riffarth München. V. Braun Clément, Paris. Da obra: Therese Prinzessin von Bayern, Meine Reisen on den Brasilianischen Tropen. Berlin D. Reimer (Erst Vohsen) 1897.
Druck und Verteilung: Tredition. Ahrensberg